sábado, 28 de janeiro de 2012

Apressai-vos em apascentar minhas ovelhas

Gostaria de refletir sobre essa temática que para nós é urgente: Fragilidade e pastoreio. Jesus soube como ninguém perceber as dores do ser humano. Temos como exemplo a mulher pecadora por Ele perdoada, os doentes curados, a culpa de Simão redimida na ordem de apascentar. Deus sonda o coração e ama, cura, redimi cada um com suas particularidades. Jesus sempre cuidou, orientou cada um dos apóstolos e todos que perto d'Ele se achegou e é essa característica de cuidado que devemos ter ao ver as fragilidades de nossos irmãos.
No cotidiano da Renovação Carismática Católica, percebemos que frágil também somos nós, portadores de necessidades especiais, seja um sorriso, uma motivação, um elogio, um direcionamento, às vezes uma exortação, necessitamos de cuidados, momento ímpar para amar! Não podemos desperdiçar a oportunidade de amar com gestos concretos cada um de nossos irmãos! Devemos ser combatentes no amor fraterno, na busca pela unidade, no desejo sincero da comunhão com Jesus, devemos aprender com o Bom Pastor a cuidar das ovelhas que nos foram confiadas.
Renovação Carismática Católica, eu vos conclamo apressai-vos em apascentar!
Encerro anunciando que esse ano que inicia será um ano de benção para todos nós, testemunharemos o operar do Espírito Santo, nos concedendo um grande Pentecostes, transformando muitas vidas que estão em nosso meio, precisando de servos unidos com o Bom Pastor façam um eficaz pastoreio. Apressai-vos, pois grande é a necessidade!

Por: Rogério Rosa

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Amar a minha pequenez e a minha pobreza

Deus faz maravilhas quando assumimos que somos pequenos e pobres
Deus faz as grandes coisas por meio dos pequenos. É para o pequeno e o humilde que Ele manifesta a Sua glória. Para os orgulhosos é difícil acolher a própria pequenez e assumir que são pequenos. Por isso, assuma-se e ame-se.
Somos apenas uma “poeirinha”, mas Deus volve o olhar d’Ele para nós.
O que agrada a Deus, o que dá liberdade para Ele agir, é, primeiro: quando admitimos que somos pequenos, pobres e humildes; segundo: quando aceitamos e assumimos que somos pequenos. Maria nunca quis ser grande, por isso o Senhor olhou para Ela.
Meus irmãos, quem era João XXIII? Ele só queria ser um pároco da Igreja, viver uma vida de simplicidade, pois sabia que era pequeno. Mas Deus pôs Seus olhos nele e ele foi eleito Papa e, como a Santíssima Virgem Maria, deu o seu “sim”. E quantas maravilhas Deus fez por intermédio dele, que foi chamado de "O Papa bom", porque sabia que era pequeno e também sabia que tudo era por inspiração de Deus.
Deus pode fazer coisas grandiosas nas pessoas que assumem seu nada.
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11121

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Apascenta as minhas ovelhas!


Quando falamos em apascentar, zelar, cuidar, estamos nos referindo ao pastoreio. O exemplo mais comum que nos vem à memória é o do pastor que cuida das ovelhas, assim como conhecemos pelo salmo 22, 1-3: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome”.
Refletindo sobre essa passagem, podemos perceber que pastorear o povo de Deus é cuidar para que ele chegue até as boas pastagens. Nós, que estamos envolvidos com trabalhos de liderança, somos impulsionados pelo Espírito Santo a tomar a responsabilidade de apascentar e vigiar as pessoas do nosso Grupo de Oração e do nosso ministério. Dessa forma, levar o povo às boas pastagens é dar alimento a ele. Significa que precisamos cuidar do que estamos oferecendo aos nossos irmãos. Qual a qualidade da formação e da oração que estamos ofertando? Eles estão sendo acolhidos em um ambiente de amor fraterno e diálogo? Perguntas como essas devem ser feitas periodicamente para que a nossa evangelização seja autêntica.
Pastorear também significa proteger as ovelhas dos falsos pastores, dos lobos que chegam disfarçados com o intuito de roubar a vida do rebanho. Roubar vida, no sentido de usurpar a vida nova, a vida no Espírito. Vivemos um tempo de portas abertas no nosso Movimento. Penso que se pararmos um pouco para pensar, podemos observar as graças do Senhor no nosso meio: temos trabalhado para que nossas vidas sejam coordenadas pelo Senhor Jesus, para sermos um povo unido pela Palavra de Deus, que anuncia a Boa Notícia e semeia a Cultura de Pentecostes. Mas para que isso se consolide em todo nosso território nacional, os que exercem posição de pastores precisam trilhar a “trajetória do amor”. 
À medida que novos irmãos vão entrando em nossos Grupos é muito importante que busquemos conhecê-los. Precisamos construir uma atmosfera de acolhimento, respeito e amor fraterno na qual as pessoas se sintam à vontade para abrirem-se umas às outras. Como nos ensina a Palavra, o pastor precisa conhecer as ovelhas do seu redil para cuidar delas. Já as ovelhas, precisam reconhecer a voz do pastor para poder segui-la.
Nessa dinâmica, são os líderes que iniciam a busca, pois os que estão perdidos não conseguem se encontrar. Entretanto, só estratégia não é suficiente. Para evangelizar e pastorear é preciso agir com amor. Somente assim é possível atingir os mais diferentes tipos de públicos e conhecer as peculiaridades de cada ovelha.
Depois de toda busca é necessário saber para onde conduzimos esse rebanho. E o primeiro papel do pastor é alimentá-lo com aquilo que é necessário para o seu crescimento espiritual e humano. Assim, a oração e a formação irão fortalecer as ovelhas e devem provocar nelas o desejo pela santidade.